Em uma decisão polêmica, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu novas diretrizes que proíbem os médicos de realizar o procedimento de assistolia f3t4l para interrupção da gravidez após 22 semanas, inclusive em casos de 3stupr0.
A assistolia f3t4l, um método endossado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para casos de aborto legal em gestações acima de 20 semanas, é considerado essencial para garantir a saúde e a vida das mulheres que sofreram vi0lênc1a s3xu4l.
A restrição imposta pelo CFM, além de ir contra a Lei 12.845/2013, que garante o atendimento obrigatório e integral a pessoas em situação de vi0lênc1a s3xu4l, oferecendo suporte para a interrupção da gravidez sem estipular um limite temporal, também coloca em risco não apenas os direitos reprodutivos das mulheres, mas também a sua saúde e bem-estar.
Isso, além de potencializar o trauma psicológico sofrido por aquelas que são obrigadas a levar adiante uma gestação fruto de 4bus0, também pode resultar em um aumento de procedimentos clandestinos, colocando a vida das mulheres em risco.